Policial militar é morto com dezenas de tiros quando trafegava de moto em Fortaleza
Criminosos ainda deixaram uma faca cravada na cabeça do agente.
Redação GCE 
Na manhã desta quarta-feira (15), o subtenente da Polícia Militar do Ceará (PMCE), Francisco Ricardo Silveira Neto, de 51 anos, foi brutalmente assassinado enquanto trafegava de motocicleta na Rua Dom Quintino, no Bairro Pirambu, em Fortaleza.
O policial foi atingido por vários tiros na cabeça e, ainda, teve uma faca cravada no crânio. O corpo foi encontrado caído na via pública, ao lado da moto.
Ricardo Silveira Neto era integrante do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur) e dedicava sua carreira à proteção da sociedade cearense.
A Associação dos Profissionais da Segurança (APS) lamentou a morte do agente, destacando sua trajetória de serviço à população.
"O subtenente Ricardo dedicou sua vida à missão de proteger a sociedade cearense, e sua ausência será profundamente sentida por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo", afirmou a APS em nota oficial, oferecendo condolências à família e amigos do policial.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a investigação está sendo conduzida pela 11ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As Forças de Segurança estão realizando buscas na região para apurar os detalhes do crime e identificar os responsáveis.
A SSPDS também informou que o subtenente ingressou na Polícia Militar do Ceará em setembro de 1994 e se solidarizou com a família e os colegas de farda.
"A SSPDS e seus órgãos vinculados, em especial a PMCE, lamentam a morte do policial e se solidarizam com a família e amigos", disse o órgão em nota.
Este assassinato é o mais recente episódio de violência contra profissionais de segurança no estado. Em 2024, 15 policiais militares foram mortos no Ceará, sendo que 10 dessas vítimas foram assassinadas nos primeiros cinco meses do ano passado, o que reforça o clima de insegurança que tem afetado a categoria.
A morte do subtenente Ricardo Silveira Neto é mais um capítulo sombrio na crescente onda de violência que atinge o estado e os profissionais que arriscam suas vidas na linha de frente da segurança pública.
O caso segue sendo investigado e a comunidade aguarda por respostas das autoridades.
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